Não separe o homem o que Deus uniu. (cf. Mc 10,2-16)

 

Deus uniu-se à humanidade por uma aliança de amor.

É uma aliança eterna, porque Deus é sempre o mesmo, fonte de amor, fidelidade a toda a prova.

Quando quebramos a aliança com Deus, nos afastamos Dele e pecamos, separamos o que Deus uniu.

Quando nos unimos por um compromisso de amor matrimonial, e a dureza do coração e o egoísmo nos separa, estamos a desfazer o que Deus uniu numa só carne!

 

As separações e divórcios tornaram-se uma banalidade.

Ao nível jurídico, facilitou-se a legalização e o processo de divórcio.

A imaturidade afetiva não aguenta as crises de crescimento, não tolera o fracasso, não sabe perdoar e reconciliar.

A solução mais fácil é fugir do problema, separar-se.

Outros tentam solucionar as crises de alargamento do coração, pela violência verbal, psicológica e física.

Muitos com medo de não aguentar a união, juntam-se à experiência e sem compromisso.

 

Senhor, amor que não acaba nem desiste, faz o meu coração semelhante ao vosso.

Perdoa as vezes em que desfazemos o que Tu fizeste: estragamos a criação, matamos a fraternidade, vivemos a solidão no meio da multidão, separamos o que uniste na união matrimonial.

Bom Pai, eu vos peço por todas as famílias que vivem em crise, por aqueles que têm dificuldade em perdoar e desistem.

Padre José Augusto

27º Domingo do Tempo Comum – Semana da Educação Cristã – Mês Missionário