Tirai tudo isto daqui; não façais da casa de meu Pai casa de comércio. (cf. Jo 2,13-25)

A santidade de Deus é fidelidade e misericórdia.

A aliança é um caminho que exige compromisso e não admite confusão de amores e de interesses.

A casa do Pai e o Corpo de Cristo não são casa de comércio, mas graça de comunhão, de louvor e de missão.

Hoje a Igreja é chamada a retirar tudo o que não é graça!

O Omnipotente quer habitar-nos, fazer em nós sua morada; o que Jesus que retirar da nossa vida e purifica-la?

Não é a oração, muitas vezes, uma tentativa de comércio, de compra de favores, de negociação de graças?

Não é a relação humana, muitas vezes, uma caridade-mercadoria que troca favores, investe com interesse em receber, que se vende para ter e possuir com a ilusão de ser?

Há muito a deixar que Jesus deite abaixo nas nossas prioridades!

Cristo crucificado, imagem perfeita de um Deus habitado, Trono da graça, Glória do Pai, Sabedoria do amor, Poder redentor!

No meu olhar turvado pela ambição na bolsa de valores, que loucura é seguir-Te, que difícil é deixar-me purificar!

Retira do meu coração tudo o que é comércio de interesses, estratégias de corrupção, guerras de poder, mistura de amor, entronização de egoísmos, muros de reconciliação.

Dai-nos a graça de sermos uma Igreja santa e universal!

Padre José Augusto

Capela branca no meio da serra
Dia da Cáritas