Arciprestado de Seia

Prioridades pastorais para todas as paróquias do arciprestado

Após Visita Pastoral a todas e cada uma das paróquias do Arciprestado de Seia, verifica-se que há necessidade de dar atenção às seguintes prioridades pastorais, que estiveram presentes na homilia da Eucaristia de encerramento das visitas pastorais ao arciprestado, em 3 de Junho de 2012. Estas recomendações são dirigidas aos párocos e seus cooperadores mais directos, mas também às paróquias como tais.

  1. Manter e, em alguns casos reforçar, o esforço por chamar todos os fiéis à formação cristã, agora com base no encontro com a Palavra de Deus em grupos bíblicos. Grande objectivo pastoral deve ser transformar cada Paróquia numa autêntica escola de Fé.
  2. Dirigir este esforço predominantemente para os jovens, após a celebração do Crisma e para as famílias, quanto possível a começar nos casais novos.
  3. Fortalecer a unidade da nossa actuação pastoral, o que envolve respeito por critérios de acção pastoral comuns e pelas orientações disciplinares da Igreja, quer diocesana quer universal. Esta opção aplica-se imediatamente à preparação e celebração dos sacramentos.
  4. Nesta linha impõe-se assumirmos cada vez mais as nossa missão de educadores que apontam caminhos e procuram motivar as pessoas para os seguir, mesmo que tal envolva o odioso próprio de quem educa.
  5. Os encontros sobre a vida de cada paróquia revelaram que em todas há grupos de cooperadores pastorais especialmente dedicados. Nas áreas da Liturgia e da administração, há em todas; na catequese da infância e da adolescência e na preocupação pelos doentes e idosos, a partir dos Ministros extraordinários da Comunhão, há na grande maioria. Impõe-se que cada pároco valorize cada vez mais elementos destes grupos e procure conjugá-los e promover a sua cooperação com elementos das outras paróquias que lhe estão confiadas até possuir órgão de aconselhamento e execução pastoral comum às diferentes paróquias.
  6. Há várias paróquias que já não têm capacidade de, só por si, cumprirem a missão de uma paróquia. Isto verifica-se sobretudo no que respeita à catequese da primeira infância  e da adolescência, o que nos impõe a obrigação de ir definindo centros de catequese comuns a várias paróquias. Este é um trabalho que está por fazer, mas tem de passar a preocupar-nos.
  7. O Arciprestado precisa de ter também um programa de acção pastoral próprio, com  preocupações e activida­des pastorais comuns atempadamente definidas e calendarizadas, de acordo com o programa pastoral e o calendário diocesanos.
  8. A unidade e a cooperação entre os sacerdotes e outros agentes pastorais das distintas paróquias e conjuntos de paróquias precisa de ter sinais mais visíveis, nomeadamente com encontros e acções de formação comuns envolvendo as distintas áreas da acção pastoral, momentos de reflexão, de partilha e para apontar caminhos no que respeita à realidade pastoral própria do arciprestado.
  9. O Conselho Pastoral Arciprestal é instrumento de pri­meira importância para se atingirem estes objectivos pastorais.

Guarda e Paço Episcopal, 4 de Junho de 2012

+Manuel R. Felício, Bispo da Guarda