24º Domingo do Tempo Comum
Festejemos, porque este meu filho estava estava perdido e foi reencontrado. (cf. Lc 15,1-32)
A missão de Jesus é promover festas no Céu.
Cada vez que reconduz um irmão à conversão,
usa de misericórdia e o faz cair em si com o seu evangelho,
o Pai rejubila de alegria e comovem-se as entranhas
do Filho e do Espírito, dos anjos e dos santos!
Que alcance infinito tem o pecado e a conversão,
o viver longe de Deus e dos irmãos,
e o recorrer ao sacramento da reconciliação
profundamente arrependido e confiante!
Quando pecamos é contra o Céu e contra a terra,
quando nos arrependemos é para alegria do Céu e da terra!
Assistimos a um processo de privatização de tudo:
“a vida é minha, as coisas são minhas, os filhos são meus…
eu posso fazer o que quiser e como quiser com o que me pertence!”
Daqui passa-se à privatização dos valores e da ética,
usando a bitola do subjetivismo e do relativismo interesseiro
para ajuizar todas as situações da minha relação
com a natureza, os outros e com Deus!
Com isto, perde-se o horizonte do bem comum,
do sentido objetivo do pecado com alcance comunitário e eterno!
O resultado é a natureza doente, poluída e aquecida;
é uma sociedade vazia, sem rumo e egoísta;
uma esperança cega e sem horizonte,
que não sabe de onde vem nem para onde vai!
Senhor, Pai de misericórdia, que Te condóis quando nos perdemos,
louvado sejas porque sempre nos esperas
e nos abraças festivamente quando nos arrependemos
e queremos voltar para Ti e amar-Te!
Cristo, nosso salvador e pastor de ovelhas perdidas,
ajuda-nos a discernir as nossas opções de vida,
para que a ninguém prejudiquemos
nem a Deus façamos sofrer com as nossas aventuras egoístas!
Envia-nos o teu Espírito e ajuda-nos a cair em nós,
para que quando nos aproximamos do sacramento da reconciliação,
o façamos com arrependimento, confiança no teu perdão
e vontade sincera de conversão!
Pe. José Augusto