Vós, o Senhor da força, julgais com bondade e governais-nos com muita indulgência. (cf. Sab 12,13.16-19)
A omnipotência de Deus não ameaça nem mete medo,
mas esconde-se, atua como um fermento que leveda,
como uma semente que germina a sua tempo,
como semeador de vida sem destruir o joio de morte.
Por isso, os nomes de Deus são: Pai, Pastor, Médico,
Esposo, Bondade, Juiz clemente e misericordioso,
Salvador, Libertador, Aliança, Luz, Nuvem,
Águia, Rocha de apoio e fonte de água no deserto…
E Jesus acrescenta: Pão da Vida, Sangue da nova Aliança,
Cordeiro Pascal, Servo de Deus, Filho do Homem,
Carpinteiro de Nazaré, Boa Nova dos pobres,
Manso e Humilde de Coração, Obediência libertadora,
Príncipe da Paz, Messias Crucificado, Emanuel…
Diz-se que o poder corrompe e é verdade.
Esta força impõe-se pelo medo de ser destruído,
pelo ruído dos insultos e das ameaças,
pelo policiamento e fiscalização, pelo castigo e prisão…
Por isso, as grandes festas nacionais de governos tiranos
estão, muitas vezes, ligadas a grandes paradas militares,
a apresentações de novos armamentos,
a grandes investimentos em armas ofensivas e de dissuasão.
Só que, quando numa família ou numa empresa
se usa apenas este tipo de poder agressivo,
mata-se a alegria de viver, a criatividade, o diálogo e a paz.
Bom Deus, louvado sejas pelo poder incomensurável do teu amor,
pela grandeza da vida que brota do teu coração como seiva,
pelo infinito da tua misericórdia que se derrama e cura,
pela beleza da tua Palavra que ilumina e fermenta a nossa vida!
Bom Jesus, bendito sejas pelo teu reinado de paz e de Espírito,
pela fidelidade à tua mansidão que liberta e semeia,
pela omnipotência do teu amor que vence a morte e a força da dor,
pela confiança em entregar o tesouro da tua graça à Igreja, vaso frágil.
Bom Espírito Santo, Bendito sejas por seres luz nas trevas,
brisa suave que inspira paz e perdão,
discernimento que distingue o trigo do joio,
impulso de missão que nos anima a evangelizar,
doçura pedagógica que nos leva a esperar e acreditar!