Ele respondeu: ‘Eu vou, Senhor, trabalhar na tua vinha’. Mas de facto não foi. (cf. Mt 21,28-32)

Deus é Pai e trata-nos como seus filhos.

Confia em nós e pede-nos colaboração na sua missão.

Cada Palavra, cada vocação, cada sacramento

é uma proposta, uma graça que pede resposta, compromisso.

O Batismo é dizer sempre sim a Cristo e não apenas uma vez,

com humildade e fidelidade, num testemunho alegre e contínuo.

Há demasiadas palavras descontínuas e ocas,

promessas momentâneas escritas na areia da praia.

O Batismo mais parece um programa de vídeo,

gravado num disco, mas apagado do coração.

O mesmo se poderá dizer da maioria dos sacramentos

e compromissos eclesiais, sociais, políticos e económicos!

A fragmentação interesseira tomou conta de nós!

Senhor, bom Pai, obrigado porque confias em nós

e nos apresentas o teu Filho como a tua Palavra de honra

e como modelo de Filho a seguir: humilde e coerente!

Faz de nós palavra e vida, desejo e vontade,

compromisso e missão, celebração e Igreja.

Ajuda-nos a olhar e a acolher os migrantes e refugiados

como nossos irmãos que interpelam a nossa hospitalidade.

Padre José Augusto