31º Domingo do Tempo Comum
Desejaríamos partilhar convosco, não só o Evangelho de Deus, mas ainda a própria vida. (cf. 1 Tess 2,7b-9.13)
Deus é Pai, Mãe, Mestre, Pastor, Médico… de todos.
Deus não vive para si mesmo, mas é vida para todos!
O cenário do calvário, em que o Filho se entrega pelos que O matam,
é o rosto mais transparente e surpreendente de Deus!
Aqueles que o Senhor escolhe para serem seus discípulos
e apóstolos, devem viver e atuar com o mesmo coração de Cristo.
Quanto maior for a responsabilidade eclesial,
menor deve ser o orgulho e a exigência de ser servido!
O verdadeiro pastor torna-se partilha do Evangelho e da vida!
A tentação do poder é grande e ataca a todos!
Às vezes o poder sobe à cabeça e julga-se mais que os outros,
despreza os que devia amar e cuidar,
e aproveita-se de quem devia servir e guiar!
Na Igreja todos somos convidados a sentar-nos à mesma mesa,
como irmãos recuperados e agraciados pela misericórdia divina.
Quem tem o dom da sabedoria deve aconselhar com humildade;
quem tem o dom da administração, deve gerir com justiça;
quem tem o dom da profecia, deve evangelizar sem descanso;
quem tem o dom de animar a liturgia, deve fazê-lo com dedicação.
Se quisermos ser poder à maneira dos homens,
então, em vez de aproximar, afastamos as pessoas de Deus.
Senhor, bom Pai e carinhosa Mãe, que com tanta paciência nos amas,
obrigado por tanto dom, por tanta graça, por tanta misericórdia.
Cristo, Omnipotente e bom Senhor, que Te fizeste servo e irmão,
ensina-nos a rezar e a viver o “Pai-nosso” da fé e da fraternidade.
Espírito Santo, dom de sabedoria e de profecia,
ajuda-nos a viver a nossa vocação e missão,
com os mesmos sentimentos de Jesus, em comunhão com a Igreja,
com humildade, entrega de vida e bom testemunho do Evangelho.
Ensina-nos a subir na santidade pela ternura humilde do serviço.
Pe. José Augusto