“A família, como vínculo de transmissão da fé”
Foi o tema que o reverendíssimo d. António Moiteiro, bispo auxiliar de Braga, veio tratar no dia 22 de abril, no salão paroquial de São Romão, aberto a todos os interessados.
Esta reflexão, de que daremos apenas algumas pinceladas, que foi integrada nas “Jornadas do Conhecimento”, não podia ser mais oportuna e atual.
Depois de referir as dimensões da fé—A fé é uma adesão pessoal, firme, livre e incondicional a uma pessoa, Jesus Cristo. Não é apenas adesão pessoal, mas um compromisso, frisou.
Sendo a família célula vital da sociedade—é a primeira sociedade natural—daqui a maior importância para a pessoa humana.
É na família que se faz a experiência do amor, da comunhão com os outros, da doação aos outros. É o terreno propício ao conhecimento e vivência da fé, que os pais pediram à Igreja para os seus filhos. Lugar apropriado para a educação das virtudes, para os valores da vida, através do amor paterno e materno—docilidade, constância, bondade, justiça, verdade, caridade, respeito pela vida própria e dos outros, valores interiores e espirituais.
Os filhos aprendem dos pais, o que observam e o que lhes é dito. Daqui o bom exemplo dos pais.
A sua autoridade educativa deve ter sempre como fim, a educação integral dos filhos, também a educação para o amor que há-de revelar-se no crescimento pessoal e responsável da sexualidade humana.
A sociedade e o estado devem ajudar as famílias na sua tarefa educativa, embora sejam sempre os pais os primeiros, mas não os únicos educadores dos seus filhos. Daqui a necessidade de os pais conhecerem e dialogarem com os professores, catequistas, dirigentes desportivos, grupos, pois são eles que têm o direito de escolher a educação dos filhos.
É preciso salvar a família. É preciso acudir à família. Todos somos poucos para esta missão!
Uma participante.
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