A favor das mulheres, sim. Contra os homens, não.
A propósito do novo-feminismo que anda por aí.
Gosto de mulheres que lutam por serem mulheres, que lutam por serem mães e esposas e filhas, que lutam por aquilo quer querem, por tudo a que têm direito, seja um emprego cada vez melhor ou seja a viagem ou o vestido ou o direito a falar, a votar, a vestir livremente, a estar e falar como quando e onde querem. Admiro-as muito.
Admiro também as mulheres que ajudam outras mulheres mais desprotegidas a alcançarem isto, ajudam a ganharem voz, a terem um emprego, admiro as mulheres que lutam em conjunto para dar ás suas semelhantes oportunidades que elas ainda não têm.
Mas uma coisa que não gosto e que não admito que façam à minha frente é diminuir um homem, ou o género Homem, só para algumas mulheres se afirmarem como mulheres. Não suporto este feminismo exótico, exacerbado e completamente inútil à evolução sociocultural e psicológica da mente humana, envergonha-me por completo. Envergonha-me a nomenclatura que a palavra “feminismo” adquiriu, pois eu sinto-me feminista por lutar pelos direitos de todas as mulheres no mundo, mas esse feminismo está a ser substituído por um novo feminismo que idolatriza o homem como carrasco, como alvo a abater, em que a preocupação maior é terminar com o homem e só depois lembrar a Mulher como força e corpo presente.
Por favor, peço a todas as Mulheres que se associam a grupos, que fundam associações feministas e que promovem os seus direitos a que pensem nestas pequenas diferenças. As vossas filhas e filhos vão crescer com estes temas em primeiro plano: escolham bem qual é o caminho que querem que elas tenham pela frente.
O passado é apenas um mero ponto de referência: o homem subjugou a mulher, é verdade. E nós vamos faz o mesmo agora, porquê?
O futuro é novo e entusiasmante: façamos as coisas como devem ser feitas e ao invés de lutarmos contra os homens para favorecermos as mulheres, lutemos a favor de todos para um Mundo melhor: para todos.
Diana Teixeira de Carvalho