No dia 19 de Abril decorreu, no Pavilhão Multiusos, a Jornada Arciprestal do Fundão, este ano com a participação ativa e irreverente das crianças e adolescentes da Catequese e dos Idosos e Doentes das nossas comunidades e lares.
Estavam representadas as Paróquias do Arciprestado com bandeiras e estandartes e com um logotipo em forma de coração, com as palavras: “informa-te, acredita, anima-te, escuta e confia.”
Entendi ouvir as razões, a motivação, o porquê de as pessoas ali estarem.
Manuel Dias Antunes dos Santos – Janeiro de Cima: “ acho bem para não se esquecer o Arciprestado do Fundão. É um convívio eucarístico comunitário.”
Manuel Reis Marques Beltrão – Castelejo: “ no meu ponto de vista é a concentração das Paróquias neste grande encontro anual. É um domingo diferente em que temos mais vida e união entre todos os aspetos.”
Cesaltina Freire – Valverde: “ a minha opinião é muita positiva, porque se juntam aqui muitas Paróquias do Arciprestado, para que haja uma convivência mais espiritual, humana, ativa e social.”
Gil Cruz- Fundão: “ há aqui uma eucaristia com a família arciprestal, que às vezes anda dispersa e esquecida.”
Luís Luciano Sanches – Aldeia Nova do Cabo: “ juntam-se e fica um melhor conhecimento.”
João Canarias da Luz – Alcaide: “ é uma Eucaristia diferente das do Alcaide, porque o Pároco precisa de um cartão vermelho, um cartão vermelho dos grandes.”
António Lino – Telhado: “ trata-se de uma Missa mais participativa e mais confraternizada. A organização devia ser mais bem preparada e comunicada.”
José Carrola Pires – Salgueiro/Três Povos: “ é um bem pelas mensagens que transmite, num espaço com boas condições para o efeito.”
Paulo Barrocas – Lavacolhos: “ é um domingo diferente. É necessário cativar e alertar as pessoas para o ser cristão, porque este conceito está a ser muito esquecido. Há fé, há Deus, mas falta muita vivência cristã, numa sociedade que precisa acordada. Este encontro pode ajudar.”
Isabel Cerdeira – Escarigo: “ é um acontecimento bom, interessante, com a participação das nossas crianças da Catequese.”
José Esteves Serra – Bogas de Cima: “ estou aqui para fazer crescer as raízes da nossa cultura religiosa.”
José Alves Antunes – Barroca do Zêzere: “ estas manifestações deviam ser mais amiúde, porque se trata da família arciprestal”.
Maria de Lurdes Vítor – Minas da Panasqueira: “tenho orgulho no estandarte de que sou portadora, que representa Santa Bárbara, a Padroeira dos Mineiros. Tenho muita fé, sou cristã e assim estou aqui para participar principalmente com estas crianças.”
Maria Deolinda de Sousa Gonçalves – Alcongosta: “ dia diferente de todos os outros, juntarem-se aqui muitas Paróquias revela que a união faz a força.”
João Freitas – Barroca Grande: “É um domingo importante. Além da Eucaristia, o ponto alto desta concentração é o convívio social e humano, ficando com uma ideia mais completa da dimensão arciprestal.”
Maria Manuela Marques Bernardo Fernandes – Aldeia de Joanes: “ vivemos uma Igreja universal e este evento insere-se nesse princípio a nível de arciprestado. A presença das crianças da Catequese, dos Idosos e dos Doentes foi uma feliz ideia. Quanto à Catequese, deviam seguir a organização dos Agrupamentos de Escuteiros de Valverde e Aldeia de Joanes, Fundão e Guias do Fundão. As crianças da Catequese deviam estar organizadas por Paróquias, com cartazes de identificação e outros da sua criação, com base nos seus conhecimentos. Também as Paróquias deviam partilhar as suas experiências de fé e a mensagem do Evangelho.”
Com onze presbíteros, o Bispo da Diocese presidiu à Eucaristia Dominical, abrilhantada pelo Grupo Coral do Fundão e pela Academia de Música do Fundão. Na homilia, dirigindo-se às crianças, afiançou-lhe que tinham um lugar muito especial na comunidade e no nosso coração. Sem o compromisso sério dos pais, da família, não há escola, não há Catequese. Deu uma palavra amiga e de gratidão aos mais idosos, e ânimo aos doentes, às famílias e aos escuteiros. Apelou para que as comunidades se unam, pois sozinhas não vão a lado nenhum, há que criar relações e pontes.
A cerimónia estava a chegar ao fim, quando se recebeu a mensagem de um naufrágio com mais de setecentos imigrantes no largo de Lampedusa (Itália). O Mar Mediterrâneo está a transformar-se num cemitério, numa vala comum. O Papa Francisco lembrou-os na Praça de S. Pedro. O sangue dos homens continua a ser derramado por mãos intolerantes sem piedade.