Seguir-Te-ei, Senhor; mas deixa-me ir primeiro… (cf. 9,51-62)
Jesus diz ao Pai: “seguir-te-ei sempre, mesmo em Jerusalém e na Samaria, quando me acolhem e quando me rejeitam!”
O verdadeiro profeta segue o Senhor e proclama a sua verdade, mesmo que não gostem da sua palavra e o persigam.
Seguir Jesus é responder a um chamamento, libertar-se de afetos e laços familiares, estar disponível para amar mesmo quando não é amado, de não olhar o próprio interesse, mas procurar apenas ser fiel.
A nossa vida está feita de adiamentos e de parenteses.
A juventude, tipicamente a idade das decisões, foi-se alargando para conter todos os adiamentos.
O subjetivismo foi construindo uma religião, com assinatura individual de seguimento de Jesus,
que amassa amor e ódio, amizade e adultério, prazer e aborto, compromisso e separação, ressentimento e piedade, avanços e recuos.
Vivemos mais ao sabor do vento do interesse e do medo do que da fé e do chamamento misterioso de Deus.
Senhor, chamaste-me e eu disse: “eis-me aqui”.
Perdoa as vezes em que olhei para trás e me desviei de Ti, seja por medo de arriscar, seja por estar agarrado a afetos, seja temendo perder a liberdade de fazer a minha vontade, seja por ouvir outras vozes que me levam à indiferença, à guerra, ao capricho, à dependência da fama, do poder e do ter.
Espírito Santo de profecia e de verdade, ensina-nos a viver Cristo com discernimento e fidelidade!
Padre José Augusto
Domingo da 13ª semana do Tempo Comum