A Páscoa é o momento inicial, envolvente, e culminante, da nossa vida de peregrinos da paz.
Neste Domingo da ressurreição do Senhor, o Evangelho proclama a descoberta do túmulo vazio. Maria Madalena viu que a pedra tinha sido removida e imediatamente relatou-o a Simão Pedro e “ao outro discípulo que Jesus amava”. No túmulo, Simão Pedro viu as ligaduras no chão e o sudário, o outro discípulo viu e acreditou.
Também hoje sentimos no nosso coração a pedra da pandemia, e da guerra, naqueles que são exilados, nos sem-abrigo, nos condenados injustamente, nos marginalizados, nos perseguidos, nos maltratados, nos incompreendidos, nos que estão sós, nos que sofrem a dor.
A ressurreição de Jesus, vitória sobre a morte, mostra-nos que em Deus tudo é possível, e que é Ele que conduz a história, e que é grande o Seu amor. Sim, o mundo hoje conhece sinais de paz; naqueles que abraçam os refugiados, naqueles que partilham as vestes, a casa e o pão, naqueles que curam as suas feridas, naqueles que lhes dão trabalho, naqueles que lhe permitem brincar ou estudar, naqueles que oram com palavras e lágrimas.
Este é o dia para renovar a nossa fé em Jesus que é fiel à sua palavra. Ele disse-lhes que ressuscitaria em três dias, e fê-lo. Que a Sua promessa seja a nossa esperança. Vamos agradecer às testemunhas como Maria Madalena, Pedro e aos apóstolos que continuam a conduzir-nos à fé da Páscoa.
Uma Santa Páscoa para todos vós! Aleluia, Aleluia!
Hugo Martins, padre