Vamos celebrar, na Semana Santa, o Tríduo Pascal, como sendo um único dia prolongado (de sexta-feira a domingo) que nos convida a mergulhar no Mistério da Morte e da Ressurreição de Cristo, nosso Redentor.
O Domingo de Ramos inaugura a Semana Santa, que celebra o acontecimento maior da salvação que Deus oferece a toda a Humanidade – a Morte e a Ressurreição de Cristo. Dentro desta Semana, a Quinta-Feira Santa abre com a Missa Crismal, da parte da manhã, em que o Presbitério se reúne, sob presidência do Bispo Diocesano e, juntamente com o Povo de Deus, dá graças pelo dom que Jesus Cristo fez do Ministério sacerdotal à Igreja e também porque nos convidou a nós sacerdotes para fazermos parte desse dom desde o dia da nossa Ordenação Sacerdotal.
Queremos que esta acção de graças seja especialmente pelos sacerdotes do nosso Presbitério que cumprem este ano respectivamente 70, 60 e 50 anos de vida sacerdotal.
A renovação dos nossos compromissos sacerdotais é momento alto não só para nós sacerdotes, mas também para o Povo de Deus que nos está confiado. A comemoração da Última Ceia e da Instituição da Eucaristia, na tarde da mesma Quinta-Feira, a comemoração da morte de Cristo na Sexta-Feira Santa e o dia de silêncio representado pelo Sábado Santo são momentos altos de contemplação do Mistério da Morte Redentora de Cristo.
O momento mais solene é a Vigília Pascal, em que renovamos as nossas promessas baptismais e cantaremos a alegria da vida nova em Cristo Ressuscitado.
A oitava da Páscoa e a cinquentena pascal vão prolongar o tempo festivo em que procuraremos deixar-nos envolver e transformar pela novidade da Ressurreição de Cristo. Todos somos convidados a viver intensamente a Páscoa que se aproxima.
+Manuel R. Felício, Bispo da Guarda