Nos últimos anos temos assistido àquilo que poderíamos chamar de complexo anti-romano, contrariamente ao que se poderia pensar, as reacções anti-papado foram aumentando em grande medida por movimentos anti-vida, de libertação, ou de qualquer outra ideologia que se tem manifestado destrutiva para o homem de hoje. Contudo não deixa de ser profético que apesar disso, tivemos o Papa João XXIII (percursor do Concílio Vaticano II), o Papa Paulo VI (executor e condutor do Concílio Vaticano II), João Paulo I(percursor da abertura e familiaridade), João Paulo II (de que todos nos lembramos com especial carinho), Papa Bento XVI (que abriu novas portas para esta mudança que assistimos hoje) e agora Papa Francisco. A primeira pergunta é quem é este homem? Tentaremos descreve-lo em breves linhas. É um papa latino-americano, é um homem que enquanto arcebispo de Buenos Aires vivida no seu apartamento perto da catedral, cozinhava para si próprio, e deslocava-se de autocarro e metropolitano. Por fim é Papa no primeiro momento, inclina-se para receber a bênção de Deus através da oração dos presentes da praça São Pedro e de todo mundo pelos ‘media’. Um Papa que pede a Maria que o proteja, um papa que no primeiro dia de Pontificado vai a Santa Maria Maior de carro, sem o habitual ‘papa-móbil’, um papa de sapatos pretos.
Para terminar deixarei algumas palavras proféticas, escritas por um dos maiores nomes da teologia, Hans Urs von Balthasar
Coisa é o Papado?
Resposta: É o sinal visível e eficaz da unidade de todos na fé e na caridade; um sinal que se manifesta exactamente na fundação indiscutível do primado da parte de Cristo, o qual por sua desde o início ligou a unidade desta função como o amor por Ele (e como tal pela Sua Obra) “Simão Filho de João, tu amas-me mais do que estes?” “apascenta as minhas ovelhas” (Jo. 21,15). Aqui se manifesta claramente a ideia que Jesus tinha sobre esta função e ministério: um sinal, juntamente eficaz do ponto de vista sacramental e real do ponto de vista pessoal, da unidade do amor.
Esperamos que este Pontificado possa continuar a obra precedente de amar Jesus, a Sua Obra e os seus amigos.