O Escuta é delicado e respeitador
Boa tarde a todos.
Conforme tinha prometido, estou de volta para vos falar de mais um tema que considero de importância no seguimento do anterior post.
“O Escuta é delicado e respeitador”. Há uma frase de BP que vai de encontro ao que pretendo aqui falar convosco – “O escuteiro é delicado para com todos, especialmente para com as mulheres, crianças , pessoas idosas, inválidos e doentes. Sem receber qualquer recompensa pelos serviços prestados”.
O dar sem receber é algo que o nosso grande fundador sempre defendeu. É claro que quando falamos em Serviço, por vezes pensamos nesta ou naquela insignia que podemos receber, neste ou naquele gesto que nos podem dar, no sorriso que alguém nos irá retribuir pelo nosso acto de bondade.
Por esta altura já estão a perguntar porque motivo estou eu a falar tanto em BP e quem foi este senhor. Bem BP (Robert Stephenson Smyth Baden-Powell), foi o grande mentor e fundador do escutismo ou escotismo e faz precisamente no dia 22 deste mês 159 anos do seu nascimento.
BP era um homem dado aos outros e que fez da sua vida algo pelo qual vale a pena acreditar e viver. Nas suas ultimas palavras antes da morte ele fala-nos da historia de Peter-Pan e de como uma pessoa deve partir de forma feliz sabendo que fez tudo o que tinha para fazer e o que devia ter feito.
Eis um pequeno excerto – “Se já vistes a peça Peter Pan, haveis de recordar-vos de como o chefe dos piratas estava sempre a fazer o seu discurso de despedida, porque receava que, quando lhe chegasse a hora de morrer, talvez não tivesse tempo para o fazer. Acontece-me coisa muito parecida e por isso, embora não esteja precisamente a morrer, morrerei qualquer dia e quero mandar-vos uma palavra de despedida. (…) Mas o melhor meio para alcançar a felicidade é contribuir para a felicidade dos outros. Procurai deixar o mundo um pouco melhor de que o encontrastes e quando vos chegar a vez de morrer, podeis morrer felizes sentindo que ao menos não desperdiçastes o tempo e fizestes todo o possível por praticar o bem…”
Pensem um pouco sobre isso. Sobre praticar o bem e trazer felicidade a nós próprios ajudado os outros pois só assim alcançaremos a felicidade.
Façamos mais por nós e para todos, às vezes é o que o mundo mais precisa, de pequenos actos de generosidade sem pensar. Pois como diz a música “Trazemos porém, este tesouro, em vasos de barro.”
Posto isto queria aqui deixar aqui um pequeno desafio a todos. Gostaria de voltar em breve, não só com partilhas minhas, mas também com sugestões de cada um. Ficarei a aguardar a vossas.
Obrigado pelo bocadinho
Até já
Miguel Lopes
Cumprimentos