QUOTIDIANOS

QUOTIDIANOS

QUOTIDIANOS… Os cânticos dos pintarroxos, dos pardais, das rolas da Índia, dos corvos madrugadores já me anunciam o início da aurora cinzenta. Na véspera a coruja e o mocho tinham anunciado uma noite escura, de negrume e chuva. Chá das nove, bolachas, medicamentação,...
AS BARRAGENS

AS BARRAGENS

AS BARRAGENS Em pouco tempo de nascença, a gatinhar pelos campos da minha aldeia – Bismula (Sabugal) -, acompanhado pelos meus Pais, iniciei os primeiros contactos com barragens (armazenamento de águas), sem no entanto as saber localizar ou nomear. A minha aldeia é...
A CASA AMARELA

A CASA AMARELA

A CASA AMARELA O Conde Ferreira era, no dizer camiliano, um “brasileiro”. Era assim que Camilo Castelo Branco se referia aos enriquecidos regressados do Brasil, conforme “A Brasileira de Prazins”, irmã por afinidade do “Primo Bazílio“ de Eça de Queiroz. Com base no...
A MENINA

A MENINA

A MENINA… Conhecia-a com uns mesitos de vida. Antes, alguns anos antes, conheci os pais, unia-nos uma forte amizade. O Pai era um beirão, oriundo das gentes destemidas da rama do castanheiro que enfrentaram há mais de um século os senhores feudais da Casa Garrett. A...